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MinerWorld está sendo investigada pelo Ministério da prevenção da Lavagem de Dinheiro do Paraguai

Benson Toti

De acordo com o site AmambayNews, A MinerWorld, um suposto esquema de pirâmide financeira com enormes proporções, mostrou envolvimento com um político paraguaio, o governador de Amambay, Don Pedro González, promovendo a empresa e tendo apoio dele.

A empresa, que supostamente “minera Bitcoins”, nomeada responsável pela criação de um suposto esquema para atrair dinheiro através de plataformas virtuais, estabelece contratos sem qualquer suporte legal. O sistema evadiria impostos e seria usado para enganar e lavar dinheiro, adverte o Ministério da Prevenção da Lavagem de Dinheiro (Seprelad).

MinerWorld está sendo investigada no Brasil e Paraguai

O esquema de investimento através de plataformas virtuais denominado “MinerWorld” já foi denunciado no Ministério Público Federal do Brasil e agora perante o Ministério Público do Paraguai pela Comissão Nacional de Valores Mobiliários (CNV), que considera que o que está estabelecido na Lei nº 1298/98 “Sobre o Mercado de Valores” está sendo violado.

Em um diálogo com o jornal Última Hora, o Secretário de Prevenção da Lavagem de Dinheiro (Seprelad), Óscar Boidanich, disse que é importante verificar como essas “empresas” estão operando no país.

“Eu acho que esse esquema usou, pelo menos, a entrada, tem uma grande porcentagem de evasão de divisas. Quanto ao lavagem de dinheiro, também pode ser configurado já que esse suposto esquema pode ser usado para arrecadar dinheiro do sistema formal”, disse ele.

Ele também comentou que os Bitcoins são usados ​​em alguns mercados como meio de pagamento, e que em alguns países da América Latina estão sendo investigados como parte do seu esquema anti-lavagem de dinheiro.

“Algumas pessoas viram que eles também estão movimentando grandes quantias para fazer fraudes”, advertiu o chefe do Seprelad neste tipo de negócio que opera fora das leis locais, mas, no entanto, foi apresentado no sábado pelo governador Don Pedro González com o sedutor nome de “O futuro financeiro da fronteira”.

De acordo com o aviso emitido pelo Ministério da Prevenção da Lavagem de Dinheiro (Seprelad), a MinerWorld opera através do https://miner.world e oferece até “dez tipos de investimentos”, com “supostos retornos” de até 40%.

“As atividades ilegais da Minerworld já estão sendo investigadas pelo promotor de Ciudad del Este, Eduardo Cazenave, conforme confirmado pelo chefe da Comissão Nacional de Valores Mobiliários”, informa o site.

MinerWorld denunciada ao Ministério Público no Brasil

Conforme relatado pelo site R7, a MinerWorld já foi denunciada ao Ministério Público Federal por possível golpe de pirâmide financeira.

Crime

A prática de pirâmide financeira ou esquema ponzi são caracterizados como crime contra o sistema financeiro nacional.

“A pirâmide financeira é um crime contra a economia popular e pode ser considerada como um estelionato quando o dono do negócio subtrai dinheiro ou induz alguém ao erro para conquistar alguma coisa.”

Em caso de condenação, os membros do esquema podem ser punidos pelos crimes de estelionato, com pena de um a cinco anos de prisão; crime contra a economia popular, com pena de um a quatro anos de reclusão; ou por formação de quadrilha, caso haja três ou mais pessoas praticando o esquema, simultaneamente, com pena de um a seis anos.

Fonte: AmambayNews

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